domingo, 30 de dezembro de 2012

Quero me curar?


Precisamos ter em mente essa frase, da gravura acima, quando tentamos algum tratamento de saúde, seja este físico ou mental. Por diversas vezes, em meu trabalho com florais, conheci pessoas que vinham me consultar, gratuitamente ou não, as quais não tinham muita vontade de se tratar e de se curar. Parece ilógico, não é mesmo? Afinal, se vieram me procurar para o tratamento com florais, por que não iriam querer a cura? Às vezes, nem elas percebem isso e nós, terapeutas, podemos demorar um pouco para percebermos essa situação! Porém, isso é muito mais comum do que imaginamos. As pessoas, em geral, tem muito medo de mudanças, mesmo que para melhor. Isso significa que essas pessoas tem algum ganho com a situação em que vivem. Podem ganhar mais atenção, serem mais valorizadas, enfim, algum ganho ocorre mesmo que lá no fundo, no inconsciente...
Pensemos a respeito...

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Florais e animais de estimação



Animais de estimação têm sentimentos e são sensíveis como os seres humanos. Quem tem um amigo especial – seja ele um cão, gato, pássaro, coelho ou outro qualquer – sabe que algumas situações podem afetar o humor e também causar atitudes provenientes de sentimentos negativos vivenciados pelo bichinho. Para tratar os sentimentos que abalam seu melhor amigo, que tal usar um método natural, sem contraindicações? “Os Florais de Bach proporcionam tratamento para os sentimentos vividos naquele momento, seja em pessoas, animais e até em plantas”, diz Maria Aparecida das Neves, terapeuta floral e educadora formada pela Fundação Edward Bach.

Mas, como saber o que o animal está sentindo? “É preciso analisar a situação do dono e da família que cuida do bichinho para tratá-lo. Como uma esponja, o animal absorverá todo o clima da casa ou os sentimentos do dono, como tristeza e depressão. Diante do problema, ele pode ou não desenvolver comportamentos inesperados, tanto para proteger o dono e a si mesmo quanto para chamar a atenção para si”, explica Maria Aparecida.

A terapeuta floral aponta situações comuns e indica como usar os Florais de Bach originais no tratamento dos animais:

Em caso de separação do dono: O dono casou-se, viajou ou mudou-se para outra localidade e precisou deixar seu animal com a família ou mesmo com um amigo. No caso de a mudança ser temporária, ou seja, o dono voltará e continuará com o animal, é ideal ministrar o floral Chicory, que trabalhará o desapego do animal ao dono (o proprietário, inclusive, pode tomar o mesmo floral nessa situação).

Caso o dono não possa mais cuidar do animal, passando a visitá-lo com pouca frequência, os floris indicados são o Mustard e o Walnut. O uso dos dois florais associados permitirá que o sentimento de tristeza profunda dê lugar à alegria (Mustard), e também que o animal adapte-se à nova situação (Walnut).

Em caso de falecimento do dono: Quando o animal perde seu dono e, então, é doado a outra pessoa, ele pode morrer de tristeza caso não seja dada a devida atenção a sua condição. Para esse caso, o floral indicado é o Star of Bethlehem, que faz com que o animal receba o consolo que esse floral proporciona.

Falecimento de outro animal: O companheiro de brincadeiras faleceu e seu bichinho ficou só. Para combater a tristeza, dê a ele o floral Sweet Chestnut, que o ajudará a entender a situação.

Abandono: Animais abandonados pelas ruas, quando conseguem um novo dono, podem tomar o floral Willow, que trará energia positiva para afastar o passado negativo e pessimista. Se ele tiver de se adaptar ao convívio com outros animais, é importante que seja ministrado o floral Walnut, que proporcionará ajuda no processo de transição de animal sem teto.

Agressividade: Um animal que nunca foi agressivo e passa a atacar pessoas e outros animais pode estar com ciúmes do dono. Para ele, o floral indicado é o Holly, que trabalha o sentimento do amor contrariado e dos ciúmes.

Agitação: Animais extremamente agitados, irriquietos, que destroem a casa toda, andam de um lado para o outro podem ser tratados com o floral Impatiens, que ajuda a desenvolver a quietude.

Novo membro no grupo: Para que os animais aceitem um novo elemento no grupo – seja ele da mesma espécie ou não – , é importante ministrar o floral Holly, que desenvolverá a aceitação.

Mudança de situação ou ambiente: Seu animal vivia dentro de casa, mas a chegada de um bebê fez com que ele fosse colocado em outro ambiente, como uma casinha no quintal. Para que ele não sinta rejeição, dê a ele o floral será necessário tratar o ciúme de posse com floral Chicory. Para que ele aceite bem a adaptação ao novo local, Walnut.

Como ministrar os Florais de Bach Originais em seus animais

Você pode pingar quatro gotas do Floral de Bach diretamente na língua do animal, quatro vezes ao dia, ou misturar na água ou comida a mesma quantidade. É importante trocar diariamente os alimentos e a água acrescidos do floral.

É importante frisar que os Florais de Bach originais tratam sentimentos que levam a determinados comportamentos – e não doenças em si. “Por isso, os Florais de Bach não substituem medicamentos, apenas complementam o tratamento de maneira natural”, adverte Maria Aparecida das Neves.

Jornalista: Veridianna Tavares Balzano Gonçalves – MTB 48808


quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Errar é humano...


Talvez seja impossível não errar! Nenhuma grande escalada jamais foi empreendida sem falhas e quedas, de modo que estas devem ser consideradas como experiências que nos ajudam a tropeçar menos no futuro. Nenhum pensamento a erros passados deve nos deprimir; são coisas passadas e concluídas, sendo que o conhecimento adquirido por seu intermédio ajuda-nos a evitar que eles se repitam..." ...o que passou, passou só experiência traz...

O floral Chestnut Bud (Bach)nos ajuda a entender que precisamos aprender com nossos erros, amadurecer.

sábado, 1 de dezembro de 2012

O floral que trata a rigidez de princípios, etc



Rock water 
Água da fonte, Água do riacho de Mount Vernon

Na visão cosmo-psicossomática dos Cinco Movimentos Chineses, tudo é inter relacionado. Do movimento Metal/Rocha, cuja característica é de introspecção, de rigidez, é que nasce o Movimento Água, de maleabilidade penetrante, aprofundamento, sobrevivência, mergulho no inconsciente: do metal derretido vem o líquido, ou, numa visão mais natural, da rocha nasce a fonte de água, a qual, usufruindo de sua adaptabilidade e fluidez, segue seu curso moldando-se flexivelmente ao terreno. A água da fonte que nasce da rocha/monte primaveril (Mount Vernon) é ideal aos que são rígidos consigo mesmos e fazem uma auto-exigência excessiva, querendo ser exemplos. O tipo Rock Water tem que ser menos rígido (rocha) consigo mesmo, mergulhar dentro de seu inconsciente e descobrir o que realmente gostaria de fazer e, como a água, maleavelmente, com suas próprias características, lidar com qualquer terreno (água mole em pedra dura, tanto bate até que fura). O simbolismo básico da fonte é o da longevidade, pois, assim como as suas águas, sempre cambiantes, sempre frescas, representa não a imortalidade, mas a juventude sempre renovada, ensinando a quem dela bebe a sempre renovar-se e a não se ater a nenhum padrão rígido e imutável. Nas lendas, é nas fontes que nascem as ervas terapêuticas ou nelas são mergulhadas. A água de fonte tem sabor neutro, sendo denominada doce-frio, atuando nas questões Terra-yang (problemas de peso, tensão, rigidez) e Metal-yang (intestinos "presos", rigidez). 

fonte: http://www.sinte.com.br/holopedia/pdf/32.pdf

Não se esqueça de a melhor maneira de encontrar o floral adequado para você é consultando um terapeuta floral treinado!

domingo, 25 de novembro de 2012



Uso dos Florais – Aspectos importantes


Ritmo
A repetição e o ritmo são importantes quando se usa essências florais para que as camadas de bloqueio à plena expressão dos seus mais elevados potenciais sejam pouco a pouco dissolvidas.
Para Situações de curto prazo

Os florais podem ser utilizados de forma pontual, durante a ocorrência de uma circunstância onde você necessite de ajuda específica para lidar com situações de vida especialmente desafiantes e neste caso você usa o seu floral por um curto período, apenas durante tal ocorrência.

Para transformação de atitudes, crenças, hábitos

Para um trabalho de transformação interior mais profundo, sugerimos que você use um mesmo floral ou uma mesma fórmula floral pelo período de um mês antes de fazer uma auto-avaliação para escolher suas próximas essências.


Formas de usar os Florais


Florais para aplicação oral:

Em gotas – A indicação básica mais comum é tomar 4 gotas do seu floral 4 vezes ao dia. Alguns produtores de essências florais sugerem também o consumo de 7 gotas pela manhã e 7 gotas ao final do dia.


Em spray – Aplicar 3 vezes diretamente na boca, 4 vezes ao dia.

Florais para aplicação tópica:

Em creme – Aplicar o creme já com florais no corpo 1 ou 2 vezes ao dia.
Não se esqueça de a melhor maneira de encontrar o floral adequado para você é consultando um terapeuta floral treinado!

segunda-feira, 19 de novembro de 2012



WILD OAT
O FLORAL DO NOSSO PROPÓSITO DE VIDA

            Ele é o Floral para direcionar o nosso caminho, para dar direção e ajudar na escolha de nossa vocação profissional. Por isso é muito utilizado por pessoas que não sabem qual curso escolher quando vão prestar o vestibular.
            Hoje, a vida cobra decisões precoces dos jovens, que dizem gostar de tudo e não gostam de nada. O Wild Oat ajudará a clarear realmente a vocação que a pessoa tem, o se dom.
            O Wild Oat é imprescindível para quem está escrevendo uma tese ou um livro, mesmo que saiba o tema, mas que necessita manter o foco e a perseverança, para não se perder em idéias que fujam do contexto.
            No caminho que seguimos, precisamos optar por uma direção pautada em metas que levam aos objetivos de vida. Esse Floral vai dar a determinação para buscarmos nossas metas, perseverança para seguir em frente, fortalecendo-nos diante dos obstáculos que possam aparecer - que são perfeitamente normais. A diferença é que vamos ter determinação e propósito para atingir nosso objetivo.
            Para as pessoas que estão sem rumo, digo que o Wild Oat funciona como uma bússola, um GPS. Quantas pessoas trabalham em lugares que não gostam ou estudam algo que não lhes agrada? Mas, se perguntarmos o que gostariam de fazer elas responderão: não sei. É o famoso não sei de nada...
            Esse Floral é muito importante para criarmos raízes no nosso lar, no espaço de trabalho. Também é importante para as pessoas que têm trabalho sem sede fixa e principalmente para os familiares que as acompanham, como militares, comissários, pilotos, empresários que viajam muito e a cada hora estão num lugar diferente. Todos ficam sem base e se irritam, por que há momentos em que nem sabem onde estão.
            O Wild Oat dá o chão para essas pessoas que se sentem vulneráveis em função dessa dinâmica de movimentos que prejudica até mesmo os relacionamentos.
            Portanto, quando precisamos fortalecer nosso propósito de vida e ter determinação para atingir nossos objetivos, este é o Floral indicado.

De: http://www.institutobach.com.br/?novidades/11/wild_oat/2/

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Florais da Califórnia


Florais Californianos, beneficiando homens, mulheres e crianças no mundo atual

Os Florais da Califórnia ou Florais Californianos como são chamados no Brasil, tratam de uma gama de temas relacionados à vida contemporânea, nossa vida urbana, relacionamentos, nossa experiência como seres mais sensíveis, que têm a percepção e tendem a sentir as interferências das energias ambientais.
 Desde o final da década de 70, desenvolvendo pesquisa sistemática e ensino aprofundado, oferecendo ajuda e esclarecimento ao mundo
Das encostas do Oceano Pacífico às altas montanhas da Serra Nevada, Richard Katz e Patricia Kaminski tem percorrido diferentes regiões da Califórnia preparando os florais da Califórnia ou florais Californianos, que inundam com a luz da consciência questões atuais, comuns a vida de todos nós.

Flower Essence Society – Richard Katz iniciou a produção e a pesquisa com os Florais da Califórnia no final dos anos 70 e no início da década de 80 ele e Patricia Kaminski fundaram a Flower Essence Society (FES) – uma organização sem fins lucrativos, voltada à pesquisa, educação e aos trabalhos sociais.
Jardim da Terra Flora
Columbines nos jardins da Terra Flora, onde são preparados os florais da California – foto FES

Doação de florais para as populações desfavorecidas ou afetadas por desastres naturais

A FES faz doações de florais em todo o mundo, atendendo aos necessitados através de diversas instituições e colaborando com terapeutas florais que atuam em áreas atingidas por desastres naturais. Agora mesmo, eles estão contribuindo generosamente, enviando florais para ajudar os desabrigados vítimas das enchentes e deslizamentos na região serrana do Rio de Janeiro.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Dr. Edward Bach trecho do livro A Terapia Floral escritos selecionados

Mount Vernon - casa de Edward Bach


"Cada um de nós tem o poder da cura, porque todos nós temos no coração amor por alguma coisa pelo nosso próximo, por animais, pela natureza, pela beleza, e cada um de nós deseja proteger e ajudar a melhorar o que amamos. Cada um de nós também sente simpatia por aqueles que estão em desgraça e isso é natural, pois, todos nós já estivemos em desgraça vez ou outra em nossas vidas. Desse modo, não apenas podemos nos curar, mas também temos o grande privilégio de sermos capazes de ajudar os outros a se curarem e as únicas qualificações necessárias são o amor e a compaixão.
Como filhos do Criador, temos dentro de nós toda a perfeição e viemos a este mundo simplesmente para podermos perceber nossa Divindade. Deste modo, todas as provas e experiências por que passamos não nos derrubam, pois, através desse Poder Divino, tudo nos é possível."

Entre em contato: anacbachiega@gmail.com

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Mais sobre dr. Bach


Após a Passagem do Dr Bach

- texto do site: http://www.essenciasflorais.com.br/depois-da-passagem-do-dr-bach/
Baseado no texto “The Story of Mount Vernon” de Judy Howard
(Texto preparado para a Mostra Histórica das Essências Florais, apresentada em 2006)
Depois da passagem do Dr Bach, Nora Weeks e Victor Bullen tinham em suas mãos o imenso desafio de continuar a obra iniciada e de manter viva a chama daquela modalidade de cura descoberta nos últimos anos.
Victor mantinha um outro trabalho e  doava suas horas livres para a obra do Dr Bach. Nora dedicava-se em tempo integral.
Foi com a ajuda financeira de amigos, de alguns clientes e do próprio Victor que eles puderam manter Mount Vernon e a assistência prestada com os Florais a partir daquele pequeno centro.
Em 1940 Nora Weeks publicou seu livro “Medical Discoveries of Edward Bach, Physician” (As Descobertas Médicas de Edward Bach, o Médico). Este novo livro gerou mais interesse das pessoas a respeito dos florais e eles começaram a receber um número bem maior de clientes. Que eram atendidos em Londres, em Mount Vernon e em outras pequenas cidades da região.
Durante a Segunda Guerra Mundial o trabalho quase parou, devido a falta de recursos. Mas em 1945 o interesse das pessoas pelas essências florais de Bach voltou a crescer e aos poucos gente de outras terras, de outros continentes começou a procurar pelos elixires.
Mais tarde Victor e Nora começaram a falar sobre comprar a casa Mount Vernon e criar ali a sede de uma Instituição.
Em 58 tiveram que usar o dinheiro recebido de doações, que deveria ser destinado à compra de Mount Vernon, para fazer na casa uma reforma que não podia mais esperar, para que pudessem continuar a trabalhar ali, mas em Dezembro deste mesmo ano Nora e Victor anunciaram que finalmente haviam adquirido Mount Vernon – a pitoresca casa de que  Dr Bach tanto gostava e onde viveu seus dois últimos anos de vida – que seria então propriedade da Dr Edward Bach Healing Trust (popularmente conhecido com Bach Center).
Durante os anos 60 Nickie Murray tornou-se uma amiga para Nora e Victor e começou a trabalhar com clientes usando as essências florais. Através de Nickie, seu irmão John Ramsell soube a respeito das essências.
No início dos anos 70 Nora convidou Nickie Murray para vir ser sócia dela e de Victor. Nickie aceitou com a condição de que seu irmão John Ramsell pudesse também se juntar ao grupo. E assim foi feito.
Em 1975 Victor faleceu e pouco depois com o crescimento do trabalho houve uma divisão interna de tarefas em que John ficou responsável  pelas encomendas que viessem de fora, de outros países, enquanto Nora e Nickie ficaram responsáveis pelas encomendas locais.
Sweet Chestnut - árvore de cujas flores é preparado um dos florais de Bach
Sweet Chestnut – foto Ruth Altschuler
Em janeiro de 1978 Nora Weeks fez sua passagem para a dimensão maior. Ela faleceu em Mount Vernon como o Dr Bach, durante o sono, depois de 45 anos de pura devoção ao trabalho com as essências florais.
Durante toda sua vida Nora foi absolutamente fiel aos princípios e orientações deixadas pelo Dr Bach na produção das essências e manteve o trabalho livre de influências, para que tudo pudesse continuar do jeito puro e natural como era a intenção do Dr Bach.
Dez anos após o falecimento de Nora Weeks, Nickie Murray se aposenta e deixa o Centro Bach inteiramente nas mãos de seu irmão John Ramsell. Nessa época a filha de John, Judy Howard, já havia se juntado a ele.
Um pouco antes da saída de Nickie, Judy escreveu esta história num texto com o título “The story of Mount Vernon” (A história de Mount Vernon) de onde eu coletei esses dados que estou contando a vocês agora, e ao final desse seu texto ela ainda menciona que até então as essências florais continuavam a ser preparadas de acordo com as instruções simples do Dr Bach e de Nora Weeks.
Sabemos que pouco tempo depois da saída de Nickie Murray, em 1991, Mount Vernon foi vendida para um grande laboratório inglês, a Nelson’s, que vem desde então dando continuidade ao trabalho de engarrafar os vidrinhos de estoque das essências do Centro Bach.
A Nelson’s mantêm Mount Vernon onde ainda funcionam um centro educacional dos florais de Bach e uma fundação de caridade.
Nos dias de hoje várias companhias inglesas vêm preparando as essências com aquelas mesmas flores que o Dr Bach inicialmente pesquisou na década de 30.
Aqui no Brasil nós temos atualmente acesso aos Florais de Bach preparados por Judy Howard e sua equipe do Centro Bach do Laboratório Nelson’s e aos Florais de Bach preparados por Julian Barnard da Healing Herbs.
Texto preparado por Cynthia Accioly Abu Asseff para a Mostra Histórica
Mostra Histórica sobre as Essências Florais foi apresentada em várias cidades do Brasil durante o ano de 2006, por ocasião dos 70 anos da passagem do Dr Bach

domingo, 11 de novembro de 2012

Dr. Edward Bach, o criador dos florais


Ao olharmos para a obra de Edward Bach, médico inglês, nascido em Moseley, na Inglaterra, em 24 de setembro de 1886, portanto há 120 anos atrás, se focalizarmos nos conceitos e na filosofia que estão por detrás de suas descobertas, concluímos que ele foi uma pessoa muito à frente de seu tempo.
Analisando sua biografia, aprendemos que além de extremamente intuitivo Bach era estudioso, dedicado ao trabalho e à cura, fosse como médico alopata, sanitarista, homeopata ou simplesmente “herbalista”, como gostava de ser chamado depois da descoberta das essências florais.
Nascimento e ligação com a natureza

Nasceu numa das regiões da Grã Bretanha que abrigou, em passado longínquo, a antiga cultura celta, guardiã de tradições religiosas ligadas à natureza.
Os celtas se relacionavam com as forças sutis ou espirituais dos fenômenos da natureza e com os seres elementais em seu cotidiano.
A Dra Carmen Monari, médica, terapeuta e educadora especializada nos Florais de Bach, incluiu em um de seus livros o significado do nome Edward Bach: Edward de origem teutônica significa “aquele que precisa ser o guardião, alerta de seus sentidos”
Bach em sua origem alemã significa “fonte de água” e em sua origem persa significa “jardim”.
Desde pequeno se sobressaia por sua capacidade de concentração e por sua grande determinação. Era independente e tinha imenso desejo de saber. Bem humorado e alegre, desde menino tinha o hábito de sair sozinho pelos campos e sentar para observar detalhes da natureza.
Desde criança tinha o ímpeto de ajudar a qualquer ser que estivesse passando por uma aflição, fosse um animalzinho ou uma pessoa.
A época em que viveu e quem foram os seus contemporâneos

Teve como contemporâneos outras almas que deixaram marcas importantes no mundo como Gandhi, Rudolf Steiner, Albert Einstein, Sigmund Freud, Tolstoi, Pessoa, Chaplin, Monteiro Lobato, Villa Lobos, Hitler…
Filho primogênito de família descendente do País de Gales, Edward foi um bebê de saúde delicada, mas passados os primeiros meses de vida tornou-se uma criança cheia de vitalidade.
Ainda menino já falava em ser médico!

Aos 16 anos concluiu os estudos e foi trabalhar na empresa de seu pai – uma usina de fundição de cobre, porque sabia que cursar a escola de medicina seria muito caro.
Ainda nessa época, trabalhando nas Usinas Bach, Edward observava os problemas de saúde dos operários de seu pai e a pobreza de recursos e de tratamentos, levando ao uso, quase sempre, apenas de paliativos para atender as queixas.
O jovem Edward, tocado por essas questões dos operários tomou então, nesse período, a decisão de que como médico encontraria um método simples de cura verdadeira que tranquilizaria as mentes e os corpos. Esse episódio certamente o ajudou a fazer sua escolha final, pondo fim a um questionamento interior a respeito de se deveria vir a ser médico ou teólogo.
Não aguentando mais o confinamento imposto pelo trabalho na usina, Edward alistou-se no Corpo de Cavalaria e nesse período pôde voltar a se deleitar por estar novamente em contato com a natureza.
Até que finalmente teve uma conversa decisiva com seu pai que se ofereceu para pagar sua Universidade para que ele pudesse cursar medicina.
Dr Edward Bach e sua filha
Dr Edward Bach e sua filha
Cursou Medicina e iniciou sua prática de consultório

Durante o período em que cursou medicina e por vários anos depois, evitava ir aos parques de Londres ou estar em meio à natureza, porque sabia que a força do chamado da mãe natureza para ele seria forte demais para suportar.
No mesmo ano em que formou-se médico, Edward, agora sim o Dr Bach, casou-se com sua primeira mulher. Começou sua carreira médica como alopata, num Pronto Socorro de Londres (Casualty House Surgeon).
Trabalhou como pesquisador, Bacteriologista e Imunologista

Logo, passou a trabalhar como bacteriologista, numa época em que a medicina avançava em grandes estudos sobre imunologia.
Pasteur e outros grandes cientistas já haviam aberto as portas para esta nova área de cura e acreditava-se que bacteriologia e imunologia eram as chaves para a saúde mundial e o futuro da medicina.
O cientista Edward Bach descobre vacinas que eram preparadas utilizando diversos tipos de bactérias. Os resultados obtidos foram muito além de sua expectativa. Mais tarde, Bach usou dessas vacinas durante a grave epidemia de gripe espanhola, salvando milhares de vidas dentre as tropas militares.
Dr Edward Bach em sua juventude
Dr Edward Bach em sua juventude
Primeiras reflexões sobre a complexa relação entre o indivíduo e a doença

Durante a epidemia ele se questionava: porque em meio a uma infecção tão poderosa, uma parte da população sucumbe, enquanto a outra parte continua saudável? Com tantos infectados, por que alguns continuavam intactos?
Sua experiência clínica já havia demonstrado a diferença de atitude emocional que seus pacientes demonstravam diante da doença. E esta atitude influenciava o prognóstico.
Durante a 1ª. Guerra Mundial tentou em vão se alistar, mas como sua própria saúde nessa época já era frágil ele nunca foi aceito.
Acabou ficando em Londres, onde foi responsável por 400 leitos de feridos de guerra, no Hospital Universitário.
Nessa época nasce sua filhinha; falece sua primeira esposa e ele se casa novamente.
Adoece seriamente e é desenganado
Logo depois Edward adoece seriamente sofrendo uma cirurgia da qual nem seus amigos médicos acreditavam que ele poderia se recuperar. Mas, assim que pôde, voltou ao trabalho de maneira ainda mais intensa do que antes.
Trabalhou dia e noite, sem perceber o tempo que passava, até que se viu mais forte e saudável do que jamais fora. E este foi mais um elemento em sua vida que lhe mostrou o caminho que deveria percorrer: o envolvimento apaixonado por um propósito nos faz fortes e livres de doenças.
Deixa, então de atender no Hospital Universitário por não concordar com as regras impostas e abre um novo consultório onde atende os pobres sem cobrar.
Iniciado na Maçonaria; a seguir, ingressa no Hospital Homeopático

Nessa mesma época é iniciado na Maçonaria.
Em 1919, Dr. Bach ingressou no Hospital Homeopático de Londres, trabalhando ainda como patologista e não como homeopata. Até então, suas vacinas eram administradas através de injeções subcutâneas. Ao tomar contato com a obra de Hahnemann, muda o modo de preparo de sua vacina, para que elas pudessem ser administradas oralmente. E segue trilhando seu caminho em direção ao sutil.
Nesta época, entusiasmado com as idéias de Hahnemann, acreditava que a alopatia e a homeopatia tomariam rumos convergentes, ou seja, seguiriam o caminho que ele próprio estava seguindo.
Sabemos que a homeopatia oferece um retrato mais fiel da saúde e da doença no ser humano porque considera também os estados mentais. Isso levou Bach a abraçar esta modalidade da medicina.
Cresce em sua prática como homeopata e deixa de trabalhar dentro do hospital

Na década de 20, Dr. Bach era um médico homeopata reconhecido, trabalhando com uma equipe de assistentes. Desenvolveu os 7 Nosódios de Bach, usados para tratar diferentes doenças.
Já havia sido indicada por Hahnemann a ideia de que existia uma associação entre personalidade e fatores físicos. Dr. Bach queria entender o Ser como um todo e escreveu que o objetivo do médico deveria ser, mais do que a cura, a prevenção das doenças. Para ele era claro que o corpo humano não deveria ser visto pela medicina como um campo de batalha.
Em um discurso feito à Sociedade Homeopática em 1920, Dr. Bach já demonstra certa crítica à maneira como suas vacinas estavam sendo usadas: o médico queria um remédio fácil de ser prescrito, enquanto os laboratórios queriam fabricar remédios em grande escala e vendê-los.
Pouco tempo depois, Dr Bach separa-se de sua segunda esposa e deixa seu cargo no Hospital Homeopático.
Suas observações sobre o comportamento humano e o preparo dos primeiros florais
Consta que por volta de seus 42 anos, Edward Bach entediado em um jantar da sociedade, passou a atentar para as atitudes dos convidados e teve os primeiros insights sobre os temperamentos, que mais tarde descreveria como os 12 estados mentais.
Pouco tempo depois, atendendo a um chamado interior, fez uma viagem até o País de Gales e encontrou Impatiens e Mimulus, mas preparou essas duas flores como os remédios ou vacinas que ele utilizava na época.
Mimulus - Floral de Bach
Mimulus – foto Ruth Altschuler
Ainda não satisfeito, Edward decidiu deixar completamente sua vida e prestígio em Londres e, sob protesto de seus colegas médicos que o tinham como um líder e um gênio da pesquisa, foi viver no campo para poder se dedicar àquilo que sentia ser sua missão do momento: descobrir os tipos ou estados mentais e os novos remédios que pudessem curar aquelas pessoas.
Vale lembrar que, ao deixar Londres, por engano trocou a mala onde levava seus instrumentos de pesquisa pela mala de sapatos. Como nada é por acaso, descobriu que estes seriam os instrumentos necessários nesta sua nova fase de pesquisas: sapatos para percorrer incessantemente os campos ingleses em busca de plantas que curassem as dores da alma humana.
Nora Weeks juntou-se ao Dr Bach nessa empreitada, e veio a ser sua devotada e incansável assistente. São dela os desenhos que mostram os locais onde o Dr Bach encontrava as flores e preparava as essências florais.
Completa o preparo dos Primeiros Doze Florais de Bach

Entre 1930 e 1932  Bach encontrou e preparou as essências florais daqueles que ele mesmo chamou de Os Doze Curadores: Impatiens, Mimulus, Clematis, Agrimony, Chicory, Vervain, Centaury, Cerato, Scleranthus, Water Violet, Gentian e Rock Rose, e escreveu o tratado Cura-te a ti mesmo.
Nessa época, ele já cuidava de seus pacientes com muito sucesso usando seus novos elixires.
Chicory - Florais de Bach
Chicory – um dos Doze Curadores – Florais de Bach – foto Ruth Toledo Altschuler
Escreveu vários artigos publicados em periódicos ligados à medicina homeopática e ao final de 1932 escreveu Liberte-se, obra muito importante, em que fala com simplicidade a respeito de como o homem pode aprender a usar sua intuição e a confiar em si mesmo e em sua orientação interior, tornando-se assim saudável, útil e feliz. A este texto ele acrescenta a descrição das suas essências florais.
Indícios de sua visão filosófica

Não há registros sobre a religião ou a filosofia que Edward Bach seguia. Mas, em seus escritos, podemos destacar referências a Buda, Cristo, Grandes Mestres da Fraternidade Branca. Ainda em seus escritos, lemos expressões como Eu Superior, Guia Divino, Imortalidade da Alma, Vidas Sucessivas… Alguns relatos falam sobre uma estreita relação com a Maçonaria. É difícil afirmar em que escola ou tradições espirituais ele se inspirou, mas através de seu legado, temos a certeza de que o foco de seus estudos era o contexto espiritual dos seres humanos.
Dr. Bach nos deixou um caminho para a cura. Ele dizia:
“A prevenção e cura acontecem quando localizamos o erro dentro de nós mesmos e suprimimos este defeito por meio do cuidadoso aprimoramento da virtude que o destruirá; não combatendo diretamente o erro, mas desenvolvendo tanto estas virtudes que ele chegue a ser varrido de nossas naturezas”.
Observações decorrentes de sua prática com as essências florais

Durante esses primeiros anos de pesquisa e preparo das essências florais, Edward Bach viveu em Cromer, à beira mar, e viajava para encontrar as flores que precisava para ir completando sua obra.
Trabalhando com os Doze Curadores, percebeu que alguns pacientes não mostravam muito progresso, mesmo sabendo que havia identificado corretamente seu tipo de floral. Percebeu que algumas pessoas tinham estados crônicos: haviam sofrido doenças ou desequilíbrios em suas vidas por tanto tempo, que estes estados tornaram-se profundamente enraizados ou cristalizados.
Red Chestnut - Florais de Bach
Red Chestnut – foto de Ruth Altschuler
Identifica mais 4 florais, os Quatro Auxiliares

Em 1933 Dr. Bach identificou mais quatro novos florais, aos quais chamou de Quatro Auxiliares. Ele dizia que essas novas essências eram, em sua palavras para: “…pessoas que se acostumaram à doença num tal grau que esta se torna parte de sua natureza”.
Sua sugestão foi a de que os Quatro Auxiliares poderiam tirar estes sofredores de seu estado de estagnação e impulsioná-los para uma atividade totalmente nova. Voltariam, então, para as dificuldades originais de seu tipo de floral, e poderiam ser auxiliados por um dos Doze Curadores.
Os Quatro Auxiliares são Gorse, Oak, Heather e Rock Water. Mais tarde agregou a este grupo mais três florais: Vine, Olive e Wild Oat. Estes se somaram, compondo então os 7 Auxiliares.
Reflete sobre a responsabilidade de cada um em relação à própria vida

De tempos em tempos, Dr. Bach escrevia sobre a responsabilidade dos pacientes em analisar suas próprias vidas para achar as causas de sua doença, que ele acreditava serem advindas de problemas espirituais e emocionais que terminavam por  levar a uma doença física.
Desenvolve a combinação de emergência, depois conhecida como Rescue Remedy

Tratando de pacientes em Cromer, elaborou uma combinação de remédios florais para ser usada em casos emergenciais: Impatiens para tonificar a mente e o coração, dissolvendo o stress, Clematis, para trazer as forças da  consciência para o momento presente e Rock Rose para fortalecer a coragem evitando o pavor provocado nestas situações. Mais tarde, acrescentou a esta fórmula outras 2 essências florais: Star of Bethlehem, evocando o poder das forças espirituais protetoras para a cura de traumas e Cherry Plum, para a manter a paz interior e o equilíbrio da mente. Assim nasce oRescue ou Five Flowers como conhecemos hoje.
Sweet Chestnut - árvore da qual é preparado o Floral de Bach
Sweet Chestnut – detalhe – foto Ruth Altschuler
Fixa residência em Mount Vernon e pesquisa intensivamente mais uma série de flores e suas propriedades
Em 1934, depois de muito andar por campos ingleses acreditando estar pronto seu sistema de cura, fixou residência na vila de Sotwell. Alugou uma casa com o nome de Mount Vernon.
Atendia seus clientes, cuidava do seu jardim e construía seus próprios móveis, acreditando que seu sistema de cura estivesse completo. Mas no início da primavera de 1935 sentiu o impulso de retomar o trabalho de pesquisa de mais algumas flores e, desta maneira, deu início ao preparo de uma nova série de essências florais.
Enquanto as primeiras essências foram descobertas em 6 anos, a partir de observação de plantas, de temperamentos e de estados emocionais advindos de doenças há muito tempo instaladas, este segundo grupo foi descoberto em 6 meses. Quase um floral por semana!
A descoberta destas novas essências representou um desgaste muito grande para Edward Bach. Nora Weeks relata que ele vivenciava os estados mentais antes de encontrar as flores que iriam curá-los. Mas, apesar de enfraquecido e desgastado pelo seu trabalho, cuidava de todos que lhe pediam ajuda e sempre apresentava um sorriso, procurando dar alegria e felicidade a seus próximos. Afinal, este era, para ele, o caminho da cura. Ele dizia:
“A vida não nos exige grandes sacrifícios… pede-nos apenas para fazermos a nossa viagem com alegria no coração e para sermos uma benção para aqueles que estão ao nosso redor.”
Sweet Chestnut- início da florada da castanheira
Sweet Chestnut – início da florada – foto Ruth Toledo Altschuler
Em face a perseguições, determina sua opção de trabalhar com as flores

Desde que começou a ter seus primeiros artigos a respeito das essências florais publicados, Edward Bach foi perseguido pelo Conselho de Medicina inglês. Em sua última carta a este órgão em 1936, escreveu:
“Tendo provado que as ervas do campo são muito fáceis de usar e tão maravilhosamente eficazes em seu poder curativo, eu abandono a medicina ortodoxa.”
Disse ainda que já não era médico e preferia ser chamado de herbalista. Mas seu nome nunca chegou a ser retirado do Registro de Médicos da Inglaterra.
Durante o verão de 1936 escreveu a edição revisada de “Os Doze Remédios Curadores e Outros Remédios”.
Minha tarefa está cumprida

Em 1936 escreveu a seus colaboradores:
“Minha tarefa está cumprida; minha missão neste mundo está terminada.”
Pediu ainda a seus colegas: Nora Weeks, Victor Bullen e Mary Tabor:
“Há momentos como este, em que estou esperando um chamado não sei de onde.
Se este chamado vier, como pode acontecer a qualquer minuto, eu lhes suplico, a vocês três, que continuem a obra maravilhosa que começamos. Uma obra que pode libertar os homens, eliminando os poderes da doença….”
26 dias depois de escrever esta carta, Edward Bach fez a sua passagem para o plano maior.
Faleceu, na madrugada de 27 de novembro de 1936, de uma parada cardíaca.
Nora Weeks, a mais devotada dentre seus colaboradores fala sobre o Dr Bach:
…Ele tinha um grande senso de humor e se contentava com as coisas simples da vida, como apanhar os primeiros cogumelos, cozinhar, costurar e terminar uma mesa. Tinha uma grande afinidade com plantas e animais. Os pássaros costumavam pousar na sua enxada enquanto ele carpia e os cachorros selvagens com seus filhotes vinham comer em suas mãos. Se ele pegava uma flor, não só conhecia suas qualidades curativas, assim como também sua história.
Ele seguia sempre a sua intuição. Às vezes saia de repente não importa o que estivesse fazendo, em obediência a seu impulso interno. Certa vez, quando estava ditando uma carta, ele deixou a casa e se dirigiu imediatamente ao cais onde se deparou com um homem prestes a cometer suicídio. Outra vez levantou-se da mesa de almoço e se dirigiu apressadamente para o final da praia onde se deparou com um homem entrando vestido no mar. Nas duas vezes pessoas foram salvas por ele. Muitas pessoas diziam que só de vê-lo à distância sentiam-se melhor.
Ele se achava um privilegiado por ser um canal de cura, embora sua primeira preocupação fosse encontrar as flores que curam. Estas poderiam ser aplicadas por todos, enquanto que o seu poder de cura, ele não o poderia transmitir diretamente aos outros. Sem dizer uma palavra, ele poderia colocar a mão sobre o órgão doente de um paciente e obter uma melhora instantânea. Mas, poderia também, com um olhar, revelar os sentimentos negativos, o medo escondido, o ressentimento, a inveja, o que quer que fosse que estava por trás daquele sofrimento, assim como o nome do floral que o aliviaria. E mais importante ainda, Dr Bach tinha a amorosa habilidade de mostrar àquele que estava sofrendo a coragem, o amor, a compaixão e compreensão que estava por detrás da sua dificuldade. Ele conseguia enxergar a verdadeira natureza de cada pessoa e revelar sua grandeza.
Dizia: “as crianças de Deus nunca têm medo”. Sua voz tinha uma qualidade que inspirava confiança, fazia a pessoa sentir-se bem e perceber-se como alguém melhor do que se julgava.
Em um dos artigos publicados pelo jornal Homeophatic World, Edward Bach nos diz: “Essa não é a cura do “vocês não devem”, mas sim a do “sejam abençoados”.
Sua voz tinha uma qualidade que inspirava confiança, fazia a pessoa sentir-se bem e perceber-se como alguém melhor do que se julgava.
Em um dos artigos publicados pelo jornal Homeophatic World , Edward Bach nos diz:
“Essa não é a cura do “vocês não devem”, mas sim a do “sejam abençoados”.
Texto preparado por Cynthia Accioly Abu Asseff para a Mostra Histórica
Mostra Histórica sobre as Essências Florais foi apresentada em várias cidades do Brasil durante o ano de 2006, por ocasião dos 70 anos da passagem do Dr Bach.
Agradecimento pelo especial apoio recebido
Para obter todo material de pesquisa sobre a vida e a abra de Edward Bach e escrever este texto que compartilho com vocês, tive a ajuda da terapeuta floral Luciana Chammas, do trabalho de pesquisa da biografia do Dr Bach pela terapeuta floral Regina Oliveira e de diversos livros que mencionam trechos de sua vida, seu pensamento, sua orientação interior.

Fontes:

Pesquisa biográfica -  sobre Dr Bach pela terapeuta floral Regina Oliveira
As Descobertas Médicas de Edward Bach, de Nora Weeks
The Original Writings of Edward Bach, de Judy Howard e John Ramsell
A Terapia Floral – Escritos Selecionados de Edward Bach (que contem os textos completos de  “Cura-te a Ti Mesmo” e de “Liberte-se”), organizado por Dina Venâncio
Participando da Vida com os Florais de Bach, de Carmem Monari
The Story of Mount Vernon, de Judy Howard
Form & Function, de Julian Barnard
Apostila do Curso Aprenda a Usar Florais de Bach, da Healing Herbs